Ás vezes eu me arrependo amargamente de não carregar minha máquina fotográfica pra cima e pra baixo, e pior ainda, de não conseguir fotografar espontâneamente aqueles momentinhos simples e lindos da vida, como um cachorro vadio fazendo graça, uma criança curiosa, uma senhorinha vendo a vida passar, uma bexiga perdida num céu sujo de cidade, ou um senhorzinho trajado da maneira mais elegante que já vi. Fiquei amargurada, tentei desenhá-lo, lembrei que o celular do trabalho que carrego comigo tem uma câmera, mas quando consegui me prontificar, foi tarde demais: ele havia puxado o sinal, e estava prestes a descer do ônibus. Fotografei a porta aberta e uma mancha azul.
Havia no ônibus uma conhecida minha, comentei com ela e logo uma mulher que estava sentada atrás dela entrou na conversa: "Lindo mesmo ele, não era ? Díficil ver um homem assim, usando roupa de bolinhas, tão bonito". O jeito foi tentar desenhá-lo. Quebrei minha cabeça tentando lembrar, mas as cores não tinham a mesma vida, as bolinhas não tinham a mesma graça. De qualquer maneira, fica aqui registrada a tentativa ...
O processo: testes com lápis e canetinhas ... |
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... E o resultado final: uma tentativa de guardar pra mim um pedacinho da buniteza dele. |
O homem era carioca?? (risos)
ResponderExcluirE demais quando a gente encontra estas pecas raras no nosso caminho e eleas acabam se fazendo inesqueciveis ne??
Bjuuuuuuuu
Suas habilidades artísticas sempre se aprimorando. =)
ResponderExcluirPor isso que eu promovo meus amigos! Na pior das hipóteses é sucesso parcelado...
Uma buniteza!!
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